Tanta gente nessa praia ao meu redor
E eu tão só...
Os pensamentos são como turbilhões
De ondas compridas
Que afagam vigorosas
A Pedra da Guarita.
Nem a beleza das mulheres seminuas
Desvia a atenção de tua ausência
Deixando à bruma essas vagas
Em nossa história de existência.
Fossem essas “Torres”
Um canal de comunicação...?!?!
segunda-feira, 19 de março de 2007
Náufrago
No oceano azul dos teus olhos
Um dia naveguei
Em teus lábios sedentos,
como o furor de ondas,
Sucumbi e naufraguei.
Engolido pelos sentimentos
de teu bom coração,
De lá, jamais retornei.
Um dia naveguei
Em teus lábios sedentos,
como o furor de ondas,
Sucumbi e naufraguei.
Engolido pelos sentimentos
de teu bom coração,
De lá, jamais retornei.
sexta-feira, 9 de março de 2007
Complexo
Ah! Esses teus relevos sinuosos
De longas curvas perigosas e sedutoras
- Uma paisagem fértil a minha imaginação.
Quero me perder no vão de tuas coxas
Roliças, fecundas coxas macias
Que em pensamento e ato vem e vão...
Traduzindo em vibração (carnal)
Um sentimento chamado paixão.
Lamber em teus seios pequeninos
O mel sagrado que tira a fome
E, ao mesmo tempo, dá calor.
E te dizer sinceramente,
Mesmo sem nexo, que esse sexo
Feito assim é puro amor.
De longas curvas perigosas e sedutoras
- Uma paisagem fértil a minha imaginação.
Quero me perder no vão de tuas coxas
Roliças, fecundas coxas macias
Que em pensamento e ato vem e vão...
Traduzindo em vibração (carnal)
Um sentimento chamado paixão.
Lamber em teus seios pequeninos
O mel sagrado que tira a fome
E, ao mesmo tempo, dá calor.
E te dizer sinceramente,
Mesmo sem nexo, que esse sexo
Feito assim é puro amor.
terça-feira, 6 de março de 2007
Doído recomeço
e, no recomeço, rasgo-me até a alma
para despir-me por completo
daquilo que me tira a calma
e me rejeita em desafeto...
sou tolo porque também erro
mesmo já vendo que erraram
aquelas que muito me levaram...
paixões em brazas de ferro
que me feriram e me marcaram...
para despir-me por completo
daquilo que me tira a calma
e me rejeita em desafeto...
sou tolo porque também erro
mesmo já vendo que erraram
aquelas que muito me levaram...
paixões em brazas de ferro
que me feriram e me marcaram...
Na medida certa
És uma ilha.
E eu, o mar que te rodeia,
A lamber com minhas ondas teus anseios
E, na maré, penetrando o vale quente de teus seios.
-Que eu te inunde com minhas águas!
E beba em teu umbigo mais do que beijos:
O infinito!
E que tu me bebas inteiro, devagar,
Como o degustar de um
Vinho fino.
Nem tão pouco, nem demais...
E eu, o mar que te rodeia,
A lamber com minhas ondas teus anseios
E, na maré, penetrando o vale quente de teus seios.
-Que eu te inunde com minhas águas!
E beba em teu umbigo mais do que beijos:
O infinito!
E que tu me bebas inteiro, devagar,
Como o degustar de um
Vinho fino.
Nem tão pouco, nem demais...
segunda-feira, 5 de março de 2007
Beleza bruta
Jamais tornaria mirar
No fundo dos teus olhos
Se não tivesse encontrado neles
A capacidade de vislumbrar,
Além das aparências,
O âmago da existência
Da beleza em estado bruto
À espera das mãos de um anjo
Que a lapide com paciência.
Jamais tornaria mirar
A lua azul dos namorados
Se ela fosse apenas uma lenda
Para colorir a paixão dos poetas
E não expressasse a todo momento
A beleza do envolvimento
Entre o real e o imaginário,
O feio e o belo, o escuro e o claro.
Jamais seria eu mesmo
Se não tentasse alcançar as estrelas
Para iluminar o teu caminho.
No fundo dos teus olhos
Se não tivesse encontrado neles
A capacidade de vislumbrar,
Além das aparências,
O âmago da existência
Da beleza em estado bruto
À espera das mãos de um anjo
Que a lapide com paciência.
Jamais tornaria mirar
A lua azul dos namorados
Se ela fosse apenas uma lenda
Para colorir a paixão dos poetas
E não expressasse a todo momento
A beleza do envolvimento
Entre o real e o imaginário,
O feio e o belo, o escuro e o claro.
Jamais seria eu mesmo
Se não tentasse alcançar as estrelas
Para iluminar o teu caminho.
Minha musa...
Musa intocável da minha adolescência,
Que por mim passava e nem via.
Roubaste sem querer minha inocência
Sem nunca saberes o que por ti sentia
Muitos anos então passaram...
Te recordo sempre - bela mocinha!
Se nossos caminhos se cruzaram
Talvez possas ainda ser minha.
Passa tempo, sonho, passa vida
E tudo até perde a graça...
Só não passa o que sinto,
O que sinto por ti não passa!
Que por mim passava e nem via.
Roubaste sem querer minha inocência
Sem nunca saberes o que por ti sentia
Muitos anos então passaram...
Te recordo sempre - bela mocinha!
Se nossos caminhos se cruzaram
Talvez possas ainda ser minha.
Passa tempo, sonho, passa vida
E tudo até perde a graça...
Só não passa o que sinto,
O que sinto por ti não passa!
Teu beijo
Teu beijo tem um gosto molhado de fruta madura
Tem sabor de ternura e cheiro de mulher
Trás consigo a paixão que havia perdido
Em algum lugar remoto do passado.
Remoçando a tez embranquecida no tempo
Já quase sem tempo de reviver o amor.
Teu beijo é manso e compassado,
Comedido, desregrado, puro ardor,
Toda magia livre de compostura,
Um autógrafo nas íntimas páginas
Sem nenhuma assinatura.
Descrever teu beijo é impossível.
Jamais atingiria o orgasmo literário
Que para isso se faria necessário,
Sem nenhuma forma de frustração.
Estar a espreita do teu momento certo
É, sem dúvida, meu único objetivo passional.
Nem que, para isso, perca toda moral
Lapidada em anos de longo aprendizado
E agora trocada por pequenos momentos
Incertos e obscuros - mas gostosos - ao teu lado.
Tem sabor de ternura e cheiro de mulher
Trás consigo a paixão que havia perdido
Em algum lugar remoto do passado.
Remoçando a tez embranquecida no tempo
Já quase sem tempo de reviver o amor.
Teu beijo é manso e compassado,
Comedido, desregrado, puro ardor,
Toda magia livre de compostura,
Um autógrafo nas íntimas páginas
Sem nenhuma assinatura.
Descrever teu beijo é impossível.
Jamais atingiria o orgasmo literário
Que para isso se faria necessário,
Sem nenhuma forma de frustração.
Estar a espreita do teu momento certo
É, sem dúvida, meu único objetivo passional.
Nem que, para isso, perca toda moral
Lapidada em anos de longo aprendizado
E agora trocada por pequenos momentos
Incertos e obscuros - mas gostosos - ao teu lado.
Inocência?!?!
Tua feminilidade
me deleita os sentidos.
Tua inocência trêmula
me instiga ânsias.
O suco de tua carne
é mel em meus lábios
ávidos de luxúria e prazer.
Te fazer feliz, só isso quero...
Não que não o sejas, não!
Mas que estejas
enquanto junto de mim...
Minha Vida
Como poesia é minha vida...
hora inteira, hora dividida
repleta de refrões
e estribilhos
um sem nome
de esconderijos
onde guardo anseios
e a dor que me consome...
hora inteira, hora dividida
repleta de refrões
e estribilhos
um sem nome
de esconderijos
onde guardo anseios
e a dor que me consome...
Um beijo que passou por mim...
Quisera eu ter te encontrado ontem
Quando tu estavas à procura.
Pudera ser eu teu vício, tua fome,
Teu desejo e tua loucura...
... a insensatez de um amor roubado!
Quisera todo, um beijo quase dado
Que ficou no teu perfume em minha roupa.
Ah, esse teu cheiro - no meu ser impregnado -
Dá ansiedade, insônia e molha a boca.
Quando tu estavas à procura.
Pudera ser eu teu vício, tua fome,
Teu desejo e tua loucura...
... a insensatez de um amor roubado!
Quisera todo, um beijo quase dado
Que ficou no teu perfume em minha roupa.
Ah, esse teu cheiro - no meu ser impregnado -
Dá ansiedade, insônia e molha a boca.
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