segunda-feira, 25 de junho de 2007

Até o nada!

E, a cada instante
me sinto novamente
um tolo...
Como posso viver assim?
Se der um passo para frente
pareço estar andando para trás...
O mundo gira
e fico no mesmo lugar.
Nada muda neste rumo
incerto ao nada...
Cada atalho me afasta
mais do caminho
que de doloroso
passou a ser inútil
volúvel, fútil,
sutil,
solúvel...