No vão de tuas coxas
quentes
Minha boca, língua, dentes
Procuram a fonte do prazer...
A barba arranha levemente
Teus desejos indecentes
No anseio de te satisfazer...
Escapam entre meus dedos
Teus gemidos, teus medos
De se entregar por
completo...
Sussurras inaudíveis
versos
Em nosso vai-e-vem imersos
Refletindo no espelho do
teto...
Teu ventre sedento de amor
Se retorce em espasmo
indolor
Cavalgando em doce deleite...
Seios cheirosos tal qual
uma flor
Rosto esperando em leve
rubor
Que, entregue, cansado se
deite...
E assim passaram-se os
dias
Entre o frio daquela
invernia
A vibrar por simples viver...
Renovou tudo quanto
havia
E por medida não se
avalia
O tamanho desse querer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário