minha sobriedade. Todos, aliás.
Estas sombras que me perseguem,
apenas elas creem em mim...
Os caminhos estão tão tortos,
Os olhares cada vez mais turvos,
Meu semblante se assusta
e assusta os que me rodeiam...
Como ajudar-me se nem sei quem sou?
Nasci menino com brilho no olhar,
cresci bom moço de pouca tutela,
vivi acreditando na honra e justiça...
Agora me deparo com isso:
-Meus princípios arcaicos.
Estou fora de moda, vestido
com roupas ultrapassadas,
Mendigando ética em meio de
corruptos, falando de amor no
meio de tecnocratas espúrios.
E essas sombras que me perseguem...
Sombras da criança pura, do
jovem responsável, do adulto maluco!
Parabéns pelo texto...
ResponderExcluirViajamos pelas loucuras da vida e,
incessantemente,
agimos como insanos. Sem nexo e com complexos!
A saída é acreditarmos que
a loucura dá um pouco de sanidade - e vice-versa.
Gostei do texto...
alucinante.