quinta-feira, 4 de outubro de 2007

SONETO DA ÁGUA

Abaixo das nuvens negras
Violenta descida ao chão
Te derramas como oração
E bênçãos à Terra tenra

Tornastes fecundas glebas
Com carinho refrescante
Num deleite borbulhante
Penetrando pelas frestas

Simbologia do Divino
Poder mater feminino
De tudo ali fecundar

Bastam gotas deste vinho
Fazer rios como caminho

Santa água rumo ao mar

5 comentários:

  1. Gostei muito do teu soneto. Como é uma forma fixa de poema, deves atentar para os seguintes versos que, ou têm 8 sílabas mpetricas, ou 6:
    te derramas como oração (8)
    tornas fecundas glebas (6)_
    simbologia do divino (8)
    fazer rios como caminho (8)
    santa água rumo ao mar (6)
    Procura deixar todos com sete sílabas (nº dos versos não citados)
    Abç

    ResponderExcluir
  2. Marcos, procurando algumas coisas sobre a minha querida Santiago, para diminuir um pouco a saudade, encontrei tua página e pude deliciar-me com os versos.
    Parabéns pela sensibilidade e um grande abraço.
    Afonso

    ResponderExcluir
  3. Parabéns pela poesia!
    Gostei muito!
    Continue escrevendo e se aperfeiçoando!
    Muito bom.

    ResponderExcluir
  4. ADOREI VC E UM CRIADOR SENSACIONAL PARABENS.

    ResponderExcluir